De acordo com a Norma Regulamentadora de número 35 (NR 35), as atividades profissionais realizadas a mais dois metros de altura são classificadas como “trabalho em altura”. Sendo assim, todos os trabalhos executados em cima de andaimes, escadas, plataformas e em outras estruturas e equipamentos que colocam o profissional em altura igual ou superior a dois metros são considerados em altura.
Este tipo de atividade é considerado de risco, uma vez que o colaborador está sujeito a sofrer quedas graves e até fatais. Para evitar este tipo de acidente de trabalho, a NR 35 estabelece uma série de medidas que reforçam a segurança durante a realização de trabalhos em altura. As normas devem ser cumpridas tanto pela empresa quanto pelos funcionários, e incluem a obrigatoriedade de utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Cabe ao empregador providenciar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários para garantir a integridade física e segurança de seus colaboradores, bem como fazer a análise de risco com antecedência, de modo a assegurar também a segurança das pessoas que circulam nas proximidades do local em que o trabalho é realizado. O funcionário, por sua vez, tem a obrigação de utilizar o EPI corretamente e conservá-lo de maneira adequada.
EPI para trabalho em altura: conheça 6 equipamentos fundamentais
Cinto de proteção
O cinto de segurança, quando usado corretamente, evita quedas ou reduz os riscos de que ocorram acidentes graves caso o trabalhador perca o equilíbrio ou faça um movimento errado.
Talabartes
O talabarte é um dispositivo que funciona como uma extensão do cinto de segurança. Existe o talabarte simples, com um ponto de ancoragem, e o talabarte em Y — que possui três pontos para ancorar o corpo do trabalhador, sendo um ponto ajustado ao cinto de segurança e dois que podem ser conectados a estruturas mais seguras. Outro modelo eficiente e eficaz é o talabarte ajustável, que permite ao trabalhador usar as duas mãos para executar as tarefas, mantendo o corpo posicionado em segurança.
Trava-quedas
O trava-quedas é um EPI usado de maneira integrada ao cinto de segurança e ao talabarte. Indicado para trabalhos em altura em que o profissional faz muitos movimentos, o dispositivo funciona de maneira semelhante à trava do cinto de segurança utilizado em veículos.
Capacete com fita jugular
Os capacetes de proteção evitam danos graves à cabeça do trabalhador em caso de quedas. A fita jugular sob o queixo mantém o capacete preso à cabeça, enquanto o trabalhador executa o trabalho em altura.
Botas de proteção
Os calçados de segurança também são importantes para o trabalho em altura, e o ideal é que sejam com solado antiderrapante, de modo a evitar que o trabalhador escorregue e sofra uma queda.
Óculos de segurança
O uso de óculos de proteção evita a entrada de corpos estranhos nos olhos do usuário — uma situação que também pode provocar a queda de quem está trabalhando em altura elevada, já que a reação natural do indivíduo é fechar os olhos e tentar livrá-los da partícula.
